sábado, 25 de julho de 2009

De Ashton para mim.

Sentada novamente dentro desse cenário idiota, e mais uma vez uma historia tão fúnebre e singela começa. Uma garota atrás do mundo, onde o mundo está tão à frente de seus olhos. Então me mostra o caminho certo, não me tire mais de onde eu deveria estar, pegue em minhas mãos agora tão frias, me ajude a persistir, ah como eu quero estar sempre aqui. Aqui, com você. Pode estar tão tarde lá fora, o céu já não possui mais aquele pigmento bonito de azul ciano que você gosta. Mas aqui, aqui dentro continua claro amor. Eu não te avisei, mas é como se lá fora a luz acendesse e apagasse todos os dias. Porém aqui dentro, aqui sempre continua acesso, e ela nunca se apaga, só se a gente quisesse. É como se o nosso trilho fosse inteirinho desenhado na palma de nossas mãos, em uma pequena grande miniatura; Tão pequena perante ao nosso tamanho. Tão grande perante a nossa duração. Como se eu e você possuíssemos data de vencimento, umas datas que os nossos olhos são incapazes de enxergar. Porem nossas mãos possuem as mesmas linhas, somos capazes de fazermos o que quisermos agora amor. Sem os erros mais bater em nossa porta, incapazes de descobrir nosso novo endereço, e é por isso que eu te quero tanto. O meu subconsciente te deseja a todo instante dos meus dias. Enquanto essa distancia nos vê tão sorridente, eu fico aqui, parada em frente ao meu computador, esperando você jogar pedrinhas em minha janela; Ou ao menos um toque em minha campainha pedindo um pouco de meu calor sobe a minha cama tão vazia agora que implora por você; E em todos os cantos de minhas paredes eu rabisco o teu nome. E enquanto você respirar, eu estarei aqui. Torcendo pra que a nossa cor favorita seja escolhida, mais uma vez.


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